Recentemente, depois de uma reunião de trabalho realizada em Anglet, em França, os integrantes do SHBuildings estabeleceram os três edifícios nos quais se vai trabalhar para conseguir produzir várias ferramentas tecnológicas que possam ajudar a reduzir e a economizar o gasto em restauração, manutenção e gestão dos edifícios monumentais e que possam contribuir para o melhoramento da sua eficiência energética.
Concretamente, este novo sistema de gestão integral de edifícios históricos composto por software e hardware e que se baseia no Cloud Computing, vai ser implementado na catedral de Palencia, edifício que está incluído no espaço Smart City Valladolid-Palencia, no Museu Vasco e da História de Bayona em França, e na igreja de Roriz, uma pequena localidade portuguesa, perto do Porto, que está incluída no Plano de Intervenção Românico Atlântico. Os responsáveis pelo projeto explicam que estes edifícios foram selecionados pela sua variada tipologia, usos e contextos. Convém não esquecer que o SHBuildings tem uma duração de 26 meses e está dividido em várias fases. Uma vez definida a metodologia a seguir, e uma vez estabelecidos os edifícios piloto, o passo seguinte vai ser determinar as necessidades concretas e a estratégia que se seguirá em cada edifícios selecionado.
Dentro deste âmbito, prevê-se que proximamente sejam levadas a cabo distintas apresentações em cada lugar onde se vai atuar para, deste modo, definir as intervenções que vão ser realizadas em cada caso.
Projeto de cooperação transnacional
Para finalizar, convém lembrar que o projeto SHBuildings foi posto em marcha nos finais de 2012, e que participam no mesmo diferentes entidades, empresas e centros tecnológicos de Espanha, França e Portugal, tais como a Fundação Santa María la Real, a Fundação Cartif, a Fundação Tecnalia, a Asociación de Investigación y Desarrollo en la Industria del Mueble y Afines (AIDIMA), o Centre de Ressources Technologiques NOBATEK e a Universidade Nova de Lisboa. Juntos trabalham no desenvolvimento deste projeto europeu, que pressupõe a necessária colaboração de outras administrações e instituições como a Consejería de Cultura y Turismo da Junta de Castilla y León; a Diputación Provincial de Palencia; a Câmara Municipal de Palencia; Mairie de Bayonne; a Asociación Española de Empresas de Restauración del Patrimonio Histórico, a Association Européenne des Entreprises de Restauration du Patrimoine Architectural e o Bispado de Palencia, entre outros. O projeto, coordenado pela Fundação Santa María la Real, está dentro do Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudeste Europeu, Interreg IV SUDOE.
