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O Plano Românico Atlântico alcança um nível de execução de 40% em Castela e Leão

O Plano Românico Atlântico alcança um nível de execução de 40% em Castela e Leão

03/10/2012
Explicação dada pelo Diretor Geral de Património Cultural da Junta de Castilla y León, Enrique Saiz, durante a inauguração das intervenções na ermida de Hinoja de Duero.

No espaço percorrido foi acompanhado, entre outros, pelo Diretor da Fundação Iberdrola, Rafael Landín, pelo Vigário Geral da Diocese de Ciudad Rodrigo e pelos representantes da Câmara Municipal e da Fundación santa María la Real, entidade encarregada da execução das obras.


 “A atuação levada a cabo em Hinoja faz parte de outro projeto bastante mais amplo e mais ambicioso, o Plano de Intervenção Românico Atlântico”, explicou Enrique Saiz, que realçou o carácter inovador do Plano. “Este Plano, como outros projetos da Junta de Castilla y León, concebe os monumentos como parte integrante de um território e como ferramenta capaz de gerar desenvolvimento nessas regiões”, continuou o Diretor Geral de Património. “Também é fundamental a colaboração público-privada e o apoio da Fundação Iberdrola a este projeto, uma vez que serviu para criar um novo modelo de mecenato, no qual o Património é percebido como investimento e como potencial de riqueza para o território”, concluiu.
Portanto, até ao momento, o Plano de Intervenção Românico Atlântico, segundo os dados facilitados pelo Diretor Geral de Património, alcançou, em Castela e Leão, um nível de execução de 40%, com 800.000 euros de investimento público-privado e um total de 22 atuações em 10 edifícios religiosos de Zamora e de Salamanca.
Outro dos aspetos importantes do projeto é a aposta pela inovação e pela conservação preventiva dos edifícios, incluindo-os no Sistema de Monitorização do Património (MHS), desenvolvido pela Fundación Santa María la Real. “Graças a este novo sistema de monitorização, conseguimos desenvolver atuações mais ajustadas e mais eficazes”, assinalava o Diretor da Fundação Iberdrola, Rafael Landín.


 A atuação em Hinojosa de Duero


A intervenção que foi desenvolvida na ermida da Misericórdia em Hinojosa de Duero, constitui um claro exemplo da filosofia e dos objetivos do Plano. Os trabalhos foram enfocados na renovação da iluminação interior e exterior. A nova instalação concorda mais adequadamente com a monumentalidade do edifício. “ O consumo da nova instalação é equivalente ao de um micro-ondas”, comentou Rafael Landín. Por seu lado, o arquiteto responsável pela obra, Jesús Castillo, da Fundación Santa María la Real, concretizou que a nova instalação pressupõe uma poupança anual de cerca de 2.000 euros.
Por outro lado, também foram melhoradas as partes de carpintaria e foi dada especial atenção à reforma das cercanias do edifício religioso. Não convém esquecer que a ermida se encontra no Parque Natural das Arribas do Douro. Devido a esse facto, foi reforçada a condição que tem o edifício como miradouro, através de melhorias nos caminhos de acesso e da eliminação de ervas-ruins nos arredores. Também se ocultaram os focos de iluminação exterior e foram instalados elementos de mobiliário urbano, que permitem a criação de distintas áreas ou espaços, entre os quais uma zona de miradouro.



Monitorização


Um dos objetivos do Plano Românico Atlântico é alcançar um nível ótimo de proteção e manutenção dos bens patrimoniais, servindo-se das últimas tecnologias e das soluções mais inovadoras para consegui-lo. Para isso, integrou-se a ermida do Cristo de la Misericordia no Sistema de Monitorização do Património (MHS).
O projeto, desenvolvido pela Fundación Santa María la Real, permite o controlo em tempo real de diferentes parâmetros que podem afetar a conservação dos edifícios religiosos. Em Hinojosa foram monitorizados parâmetros tais como a humidade e a temperatura, características difíceis de vigiar de maneira visual e que podem pressupor um certo risco para a conservação dos imóveis e das obras de arte. Para evitar danos e para melhorar a proteção do edifício religioso, o sistema tem uma série de sensores instalados na igreja, que transmitem dados, de forma regular e sem fios, ao centro de controlo, lugar onde são processados e interpretados para que se consiga atuar antes de se produzir uma situação de risco, facilitando, deste modo, a “conservação preventiva”. Para completar a instalação, foi colocado um detetor de fumo e de presença, destinado a garantir a segurança do edifício religioso.
Dentro do mesmo tema, o Diretor Geral de Património da Junta de Castilla y León avançou que “ as novas políticas de Património do governo regional darão importância fundamental a projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação, como os que estão a ser desenvolvidos no âmbito de planos como o Românico Atlântico e outros similares”.

O Plano Românico Atlântico alcança um nível de execução de 40% em Castela e Leão
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