Esta freguesia, situada num vale entre duas serras, integra várias povoações ao mesmo tempo e encontra-se numa das regiões portuguesas com maior número de vestígios arqueológicos.
Nas suas imediações foi encontrado um significativo conjunto de castros da Idade do Ferro (Castro do Poio, Castro do Lesenho e Alto do Castro). Os romanos deixaram, durante a sua passagem pela região, inúmeros indícios que podem ser comprovados por achados arqueológicos e pela origem de algumas das suas povoações, como é o caso de Boticas. Apesar da sua antiguidade, as primeiras referências escritas sobre Covas do Barroso só se encontram a partir do séc. XII, mais concretamente nas Inquirições Gerais de Afonso III.
A igreja de Santa Maria, cuja construção data do séc. XIII, encontra-se atualmente bastante remodelada. No seu interior existem pinturas murais do séc. XVIII, o túmulo de Dom Afonso Eanes Barroso (1459) e a imagem gótica de Santa Maria esculpida em pedra. Tanto esta igreja como o cruzeiro da aldeia foram declarados Imóvel de Interesse Público.
A riqueza do património desta localidade também está patente noutros elementos arquitetónicos como a Capela da Nossa Senhora da Saúde (1692) e a de São José Romainho (séc. XVII).
Também são de destacar os santuários, as fontes, os lagares de azeite e os moinhos da povoação, tal como o calvário, o forno comunitário e as casas de granito tradicionais.